As atrizes Alessandra Negrini e Áurea Maranhão serão homenageadas pelo Festival Guarnicê de Cinema – Edição 46, que ocorre de 09 a 16 de junho em formato híbrido, com realização da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). As artistas, que contracenaram recentemente na série da Netflix “Cidade Invisível”, receberão o Troféu Guarnicê durante a cerimônia de abertura, marcada para sexta-feira (09), a partir das 19h, no Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol, Centro).
A retirada de ingressos inicia às 13h30, no dia do evento, na bilheteria do teatro. O festival solicita a doação de um quilo de alimento não perecível por bilhete. Os alimentos arrecadados serão doados para o programa Mesa Brasil, do SESC. Cada pessoa poderá retirar dois ingressos e 450 lugares estarão disponíveis para o público.
A solenidade de abertura começa com o protocolo institucional e a apresentação do tema desta edição do Guarnicê (Democracia em Cena). Depois, a cantora Adriana Bosaipo fará uma apresentação cultural e as atrizes Alessandra Negrini e Áurea Maranhão serão homenageadas. O filme “Pérola’’, dirigido por Murilo Benício, abre o festival. O ator Leonardo Fernandes, um dos protagonistas do longa, estará presente na sessão.
Alessandra Negrini
Natural da capital paulista, Alessandra Negrini é um dos nomes mais importantes do audiovisual brasileiro. Em 2023, a atriz completa 30 anos de carreira. Seu primeiro papel na televisão foi como Clara, personagem da novela “Olho no Olho”, do autor Antônio Calmon, da TV Globo. Já a estreia como protagonista veio na minissérie “Engraçadinha: Seus amores e Seus pecados”, inspirada no romance de Nelson Rodrigues e escrita por Leopoldo Serran.
Nos anos seguintes, Negrini consolidou sua carreira com papéis em diversas produções tanto na TV quanto nas telonas. Sua estreia nas salas de cinema foi com o filme “O Que É Isso, Companheiro?”, dirigido por Bruno Barreto e indicado ao Oscar de melhor produção estrangeira em 1998. Em 2007 protagonizou o filme Cleópatra, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Brasília.
Seu trabalho mais recente foi na novela das 21h “Travessia”, de Glória Perez. Além disso teve destaque na série da Netflix “Cidade Invisível”, de Carlos Saldanha, onde contracena com Áurea Maranhão.
Áurea Maranhão
Nascida em Manaus e radicada no Maranhão, Áurea Barros Teixeira leva o estado no nome artístico e em diversos e reconhecidos trabalhos. Áurea Maranhão é Cidadã Ludovicense, recentemente homenageada pela Câmara de São Luís. É egressa da Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP). Na televisão teve a sua estreia na novela das 21h “A Dona do Pedaço”, dirigida por Amora Mautner e escrita por Walcyr Carrasco. Na Netflix estreou na série “Cidade Invisível”, criada por Carlos Saldanha e dirigida por Luis Carone e Julia Jordão.
Áurea Maranhão também atuou em filmes como “O Baldio Som de Deus’’ (Frederico Machado), ”Terminal Praia Grande’’ (Mavi Simão), “Anna’’ (Heitor Dhalia) e “Prova de Coragem’’ (Roberto Gervitz). Áurea já recebeu diversos prêmios no Festival Guarnicê de Cinema, a exemplo do troféu de melhor atriz por “Carnavalha’’, filme em que divide a direção com Ramusyo Brasil, e melhor direção de arte por “Afrescos de Outono”.
O Festival Guarnicê de Cinema
Quarto mais longevo festival de cinema do país, o Guarnicê celebra o audiovisual maranhense e nacional há 46 anos. Promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o festival ocorre entre os dias 09 e 16 de junho. O Guarnicê tem patrocínio do Museu da Memória Audiovisual do Maranhão(MAVAM) e do Governo Federal por meio do Banco do Nordeste.
Conta também com o apoio da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (ALEMA), Fundação Sousândrade, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Eduplay, Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), Centro Cultural do Ministério Público, TV UFMA, Rádio Universidade, Secretaria Municipal de Educação (SEMED), SESC, Associação Maranhense de Desenvolvedores de Jogos, Bulldog, Gráfica A5, Mar Doce, Teatro João do Vale e Teatro Arthur Azevedo.
Por Leonardo Alves Ferreira e Paulo Vinícius Coelho