
Na noite da última segunda-feira, 05, foi realizada uma roda de conversa com diretores de curtas maranhenses que estão concorrendo nas mostras competitivas do Festival Guarnicê de Cinema. A edição 46 ocorre entre os dias 9 e 16 de junho, com programação distribuída em diversos espaços da capital.
Quarto mais longevo festival de cinema do país, o Guarnicê celebra o audiovisual maranhense e nacional há 46 anos. Promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o evento tem patrocínio do Museu da Memória Audiovisual do Maranhão (MAVAM) e do Governo Federal por meio do Banco do Nordeste.
Com o objetivo de apresentar um panorama sobre o que os espectadores poderão prestigiar durante os oito dias de evento, diretores de curta-metragens maranhenses reuniram-se para debater sobre seus trabalhos em uma roda de conversa.
O momento foi conduzido por três questionamentos centrais: os desafios da produção audiovisual maranhense, as particularidades de cada obra e as expectativas que podem gerar ao público presente no dia da exibição.
Participaram do momento Juliana Haddad, diretora de “Akomabu: a cultura não deve morrer”; Fernanda Aroucha, diretora de “A Mulher”; Gilberto Aguiar Silva, diretor de “Afroturismo nos lençóis maranhenses”; Nádia Maria, diretora de “Divã de uma habilitada”; Hyana Reis, diretora de “Atenção para este aviso: a voz dos bairros Bom Sucesso e Boca da Mata”; e Anne Gabryelle, diretora de “Amores Imperfeitos”. A conversa está disponível no canal do YouTube do festival no endereço https://youtube.com/@FestivalGuarnicedeCinema.
“O grande objetivo do filme, no final, é a comunicação”, a fala da diretora Juliana Haddad resume a importância da abordagem que o festival atribui a iniciativas como rodas de conversa para compor o cronograma de atividades e auxiliar no processo de comunicar que é objetivo próprida obra.
Os diretores presentes, residentes de diversas localidades do estado, relataram os desafios para a produção do audiovisual, as diferenças de condições entre os processos de produção, além de temáticas como a descentralização do cinema maranhense e as produções independentes.
Foi um momento de valorização do cenário maranhense e incentivo para que o público busque prestigiar as exibições durante a programação do festival.
Confira quando e onde assistir aos curtas citados na roda de conversa:
Divã de uma habilitada (Direção de NÁDIA MARIA – MA – Ficção/Comédia – 13 min. – 2023 – Livre)
Data: 11/06 (domingo)
Local: Teatro João do Vale
Hora: 19h (Sessão 4)
Afroturismo nos lençóis maranhenses (Direção de GIL AGUIAR SILVA – MA – Documentário – 15 min. – 2022 – Livre)
Data: 12/06 (segunda-feira)
Local: Teatro João do Vale
Hora: 15h15 (Sessão 5)
Amores Imperfeitos (Direção de GABBIE RIBEIRO – MA – Drama – 22 min. – 2022 – 14 anos)
Data: 13/06 (terça-feira)
Local: Teatro João do Vale)
Hora: 15h45 (Sessão 7)
Akomabu- A Cultura não deve morrer (Direção de JULIANA HADAD E HELEN MARIA – MA – Documentário – 28 min. – 2023 – Livre)
Data: 13/06 (terça-feira)
Local: Teatro João do Vale
Hora: 19h (Sessão 8)
Atenção para este aviso: A voz dos bairros Bom Sucesso e Boca da Mata (Direção de FRANCISCO JR. – MA – Documentário – 17 min. – 2021 – Livre)
Data: 14/06 (quarta-feira)
Local: Teatro João do Vale
Hora: 15h30 (Sessão 9)
A Mulher (Direção de FERNANDA AROUCHA – MA – Terror – 07 min. – 2022 – 16 anos)
Data: 14/06 (quarta-feira)
Local: Teatro João do Vale
Hora: 19h (Sessão 10)
Para conferir o cronograma completo das mostras competitivas de curta-metragens, além de outras categorias do festival, basta acessar a plataforma Guarnicê (guarnice.ufma.br) ou o aplicativo Cine Guarnicê.
Por Leticia Figueredo